Em comunicado, no seu site, a Ordem dos Enfermeiros (OE) "repudia veementemente a agressão" bem como "a situação que se seguiu".
De acordo com o relato que chegou à OE, e que esta reproduz, quando começaram as agressões o elemento das forças de segurança daquela zona encontrava-se a "tomar conta de uma outra ocorrência".
Teve de ser um outro elemento segurança, que acompanhava um doente mental, a intervir.
A profissional de saúde terá mesmo ficado impedida de continuar a trabalhar face "às lesões sofridas, que são visíveis".
"Esta é mais uma situação que demonstra a necessidade de medidas concretas, que vão muito além da criação de um gabinete de segurança, designadamente ao nível da prevenção, em primeiro lugar, repressão e punição", refere a Ordem na na nota publicada esta quarta-feira de manhã.
“Isto não pode continuar a acontecer. É tempo de implementar medidas concretas a nível judicial. É tempo de alterações penais, tal como aconteceu quando o País decidiu enfrentar o fenómeno da violência doméstica. São necessárias medidas imediatas e visíveis”, defende a OE.
À enfermeira agredida, a OE refere que está a prestar toda a sua solidariedade, disponibilidade e apoio para que a situação não fique impune.
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