Os restos humanos foram localizados com o apoio de drones e de cães na comunidade de Cerro de Ortega, no município de Tecomán, onde foram identificados diversos enterros clandestinos desde 2018.
Foi possível "localizar, até agora, dez valas clandestinas e a recuperação de restos humanos e ósseos de 26 pessoas", disse Héctor Javier Peña, chefe de gabinete da Procuradoria Especializada no Desaparecimento de Pessoas de Colima.
As escavações continuam e as autoridades não descartam a presença de mais restos mortais.
Em Colima, a descoberta de valas clandestinas vem-se multiplicando, a maioria delas em Tecomán, perto da fronteira com o estado vizinho de Michoacán, onde há a atuação de diferentes células de grupos criminosos.
Em 2019, neste município, dedicado ao turismo nas suas praias e a atividades agrícolas, foram encontrados 69 corpos numa série de valas. Em dezembro do ano passado, outros 22 corpos foram localizados em Tecomán.
O estado de Colima, localizado na costa do Pacífico, é chave na rota do tráfico de drogas. Os seus portos são utilizados por traficantes para o transporte de drogas e substâncias como o fentanil, um opioide sintético que pode ser até 50 vezes mais potente do que a heroína.
O México regista mais de 340.000 assassínios e cerca de 100.000 desaparecimentos, a maioria atribuídos a organizações criminosas, desde o lançamento de uma polémica ofensiva militar de combate às drogas em dezembro de 2006.
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