Segundo Cortes Lopes, a embarcação de pesca, que tinha tripulação espanhola, mas registo português, entrou “por razões ainda por determinar” nessa zona delimitada onde está a armação de atum, apesar de esta área “constar das cartas náuticas e estar sinalizada”.
A embarcação ficou apenas presa nuns cabos, tendo sido libertada e rebocada para o porto de Faro durante a manhã, precisou o capitão do porto à agência Lusa.
A mesma fonte disse que o alerta foi recebido cerca das 01:30 através do centro de salvamento marítimo de Lisboa e foram de imediato ativados para o local uma lancha da Polícia Marítima e a estação salva-vidas de Olhão, “até se perceber que os tripulantes estavam todos bem e não havia necessidade de evacuar” a embarcação.
“Foram sempre mantidas as comunicações com os cinco tripulantes, que permaneceram na embarcação até esta chegar ao porto depois de ser rebocada”, acrescentou Cortes Lopes, também comandante do Departamento Marítimo do Sul, que engloba as capitanias do Algarve.
O capitão do porto disse que, quando amanheceu, foram “os próprios tripulantes de uma embarcação que trabalha na armação de atum que cortaram os cabos e libertaram” o pesqueiro encalhado, para permitir o posterior reboque até ao porto de Faro.
O reboque foi feito por uma outra embarcação do armador de pesca do barco afetado.
Questionado sobre os motivos que levaram a embarcação de pesca a entrar na zona interditada onde está a armação de atum, o capitão do porto de Faro respondeu que “ainda não estão determinados” e adiantou que vai agora ser realizado um inquérito para perceber o que aconteceu.
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