“Nós não somos racistas, por não temos nada contra ninguém, não temos nada contra raças ou etnias. Nós queremos é que todos cumpram as mesmas leis que todos temos de cumprir e todas as regras”, realçou André Ventura.
O presidente do Chega discursava numa festa-comício no Mercado da Vila, em Cascais, no distrito de Lisboa, perante várias dezenas de pessoas.
“O único país que estava imune pode agora cair nas garras de extrema-direita”, ironizou André Ventura, acrescentando que “quando a esquerda venceu em Portugal, uma extrema-esquerda que não cabe na cabeça de ninguém, a Europa se importou em ter uma esquerda miserável no Governo”.
Para o líder do Chega, o partido criado há cerca de cinco meses vai eleger deputados à Assembleia da República.
“Tivemos hoje uma nova sondagem da Pitagórica que nos mantém como um dos partidos novos com mais votos e com maior possibilidade de eleger [deputado] para o parlamento. Não é sondagem que nos move, as sondagens só no mostram a força que nós temos. Vamos ter mais do que aquilo que dizem, porque o nosso voto está enraizado”, frisou.
No palco montado no parque de estacionamento do mercado, André Ventura voltou a atacar Assunção Cristas, dizendo que a líder do CDS-PP tem feito uma campanha contra o Chega.
“Pensava que os partidos trabalhavam para apresentar programas ao país, para apresentar propostas, para melhorar a vida das pessoas, mas aparentemente o CDS trabalha para que o Chega não eleja deputados”, acusou.
Revelando confiança, o líder do Chega disse ainda que o partido “vai fazer a diferença na próxima legislatura”, caso eleja deputados, e, se acontecer, irá “engolir” o CDS-PP e o PSD.
“Quero prometer isto aqui. Em quatro anos, se entrarmos na Assembleia da República, vamos engolir o CDS, e em oito anos vamos engolir o PSD. Vamos ser o maior partido de Portugal”, concluiu.
Antes do discurso de André Ventura, foi lida uma carta de apoio do presidente do partido populista espanhol Vox, Santiago Abascal.
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