Segundo a agência noticiosa egípcia MENA, o prolongamento da medida, decretada pelo Presidente Abdul Fatah Khalil al-Sisi, foi aprovado por mais de dois terços dos deputados
A extensão entrará em vigor a 27 deste mês por um período de três meses e em todo o território do país, segundo se lê no decreto de Al-Sisi e enviado ao Parlamento para votação.
O estado de exceção foi declarado pela primeira vez em abril de 2017, depois de dois ataques violentos contra igrejas coptas no norte do Egito, que provocaram dezenas de mortos e foram reivindicados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).
No entanto, a Constituição egípcia só permite a extensão do estado de emergência durante um período máximo de seis meses consecutivos, pelo que o Paramento tem renovado a vigência a cada três meses, deixando um intervalo de vários dias de seis em seis meses para poder tornear o limite estabelecido constitucionalmente.
As autoridades do Cairo alegam que as medidas excecionais são necessárias para fazer frente ao terrorismo islamita, tanto da filial egípcia do EI como do grupo Irmandade Muçulmana, que governou o Egito entre 2012 e 2012 e que, posteriormente, foi declarado terrorista.
Após o golpe de estado que, em julho de 2013, afastou do poder a Irmandade Muçulmana, Al-Sisi tem liderado uma luta contra os islamitas que, entre 2013 e 2016, realizaram vários atentados contra as forças de segurança e representantes do Estado.
A violência diminuiu nos últimos anos, à exceção na Península do Sinai, onde o Exército e a polícia têm liderado uma luta quase diária contra os insurgentes, sobretudo a ala local do EI, denominada Wilayat Sina.
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