“Todos os diplomatas que estavam na Turquia já saíram do país”, confirmou à agência noticiosa Efe uma fonte que pediu o anonimato.
O Governo israelita tinha pedido aos seus cidadãos para abandonarem a Turquia face ao risco de ataques e ordenado “por motivos de segurança” o encerramento das suas instalações diplomáticas em Ancara, Istambul e Adana.
Milhares de pessoas saíram às ruas destas cidades na noite de terça-feira em protesto contra o ataque a um hospital de Gaza que terá provocado centenas de mortes, com Israel e as fações palestinianas do enclave a responsabilizarem-se mutuamente pelo mesmo.
Os manifestantes entoaram palavras de ordem como “Israel, assassino, fora da Palestina”, ou “Saudações ao Hamas, prossegue a resistência”, numa referência ao grupo radical palestiniano que no passado dia 07 de outubro desencadeou um ataque surpresa em larga escala no sul de Israel, que provocou 1.400 mortos, sobretudo civis, segundo os dados das autoridades israelitas.
O consulado dos Estados Unidos em Adana também foi encerrado após ter sido alvo de ataques similares, e quando os manifestantes tentaram entrar nas instalações, sendo impedidos por forças policiais.
Israel reagiu ao ataque de 7 de outubro declarando guerra ao Hamas, impondo um bloqueio total à entrada de ajuda humanitária e iniciando intensos bombardeamentos que segundo as autoridades palestinianas já provocaram mais de 3.700 mortos.
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