“Podemos precisar de novas restrições e esperamos que venham num futuro próximo. Estou cada vez mais preocupada. A epidemia está a espalhar-se rapidamente na Europa, que é agora o epicentro da epidemia”, respondeu a primeira-ministra, Mette Frrederiksen.
A progressão é rápida: segunda-feira o número de novos casos nas últimas 24 horas rondava os 450, na quarta-feira tinha chegado a 630.
Caso a curva não se inverta em “dois ou três dias”, o governo pretende reforçar e introduzir novas restrições, anunciou na terça-feira o ministro da Saúde, Magnus Heunicke, que não se abstém de “qualquer restrição ou regra mais estrita”.
O número de pessoas reunidas, atualmente limitado a 50, pode ser reduzido e o uso obrigatório de máscara ampliado.
No total, a Dinamarca (excluindo a Gronelândia e Ilhas Faroé) registou 37.763 contaminações e 694 mortes, em 5,8 milhões de habitantes.
Na vizinha Suécia, as autoridades de saúde registaram hoje 1.614 novos casos, o maior número desde junho.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Comentários