Numa cerimónia na embaixada do México em Roma, a ministra da Cultura mexicana, Alejandra Frausto Guerrero, saudou a ação: “Hoje, estamos a festejar. Hoje, a amizade entre o México e a Itália é coroada com um extraordinário ato de generosidade, 43 peças da história mexicana começam o regresso à sua origem, 43 fragmentos das culturas milenares que são a essência da grandeza do nosso país”.
Os objetos pertencem ao período entre os séculos III e VII d.C., e somam-se às mais de 11.500 peças arqueológicas recuperadas através de doações voluntárias – de países como a Alemanha, Suécia, Estados Unidos e Coreia do Sul – e através do cancelamento de leilões em que se encontravam listadas.
“No México, este movimento, que ganhou grande força e que é fortemente promovido pelo Presidente, Andrés Manuel López Obrador, chama-se ‘Mi Patrimonio No Se Vende’ (O meu património não está à venda)”, explicou a ministra.
O Presidente mexicano criticou os leilões de peças históricas mexicanas em numerosas ocasiões ao longo dos últimos quatro anos, descrevendo-as como “imorais”.
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