“As estimativas preliminares dos danos ambientais apontam para cerca de 1,5 mil milhões de dólares. Este valor não inclui os prejuízos na agricultura, nas infraestruturas, nas habitações e os custos de reconstrução”, afirmou.
Moscovo e Kiev acusam-se mutuamente da destruição da barragem de Kakhovka, no sul da Ucrânia, no início de junho que resultou na inundação de 10.000 hectares de terra, cerca de 50 mortos e milhares de pessoas desalojadas.
Na quinta-feira, o ministro do ambiente ucraniano, Ruslan Striles, tinha referido durante uma intervenção por videoconferência aos ministros europeus do ambiente reunidos no Luxemburgo uma estimativa de 1,2 mil milhões de euros de estragos.
Além de um milhão de pessoas terem ficado sem água potável, “causou a morte a 20 mil animais, incluindo espécies endémicas que só vivem no sul da Ucrânia”, algo que “não se pode calcular em termos monetários”, salientou.
O primeiro-ministro ucraniano falava numa conferência de imprensa durante a Conferência Internacional sobre a Recuperação da Ucrânia (URC 2023), que decorre na capital britânica entre hoje e quinta-feira.
De acordo com o Banco Mundial, a Ucrânia necessita de 14,1 mil milhões de dólares para a reconstrução crítica e prioritária nos próximos 12 meses e pelo menos 411 mil milhões de dólares para a reconstrução a longo prazo.
“Todos os dias a Rússia inflige novos prejuízos à Ucrânia e, infelizmente, este número vai aumentar”, lamentou Shmyhal.
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