"Não tomamos partido, não posso dizer que Maduro está certo ou que Guaidó está certo (...) O nosso papel é trabalhar para os mais vulneráveis", disse Francesco Rocca, presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha, no início de uma visita de três dias à Venezuela.
"Deixem a Cruz Vermelha fazer o seu trabalho", acrescentou Rocca durante uma conferência de imprensa em Caracas. O responsável da organização disse que espera reunir-se com ambas as partes para "criar as condições certas para trazer ajuda às pessoas" obedecendo aos princípios de "imparcialidade, neutralidade e independência".
Na terça-feira, o presidente da Cruz Vermelha venezuelana, Mario Villarroel, disse que a instituição poderia colaborar com a distribuição de ajuda internacional uma vez que esta entrasse na Venezuela, mas recusou participar do processo para a entrada.
Rocca ratificou a disposição da Cruz Vermelha de "aumentar a nossa presença, o nosso pessoal e o nosso apoio".
Em Genebra, na quarta-feira, o Comité Internacional da Cruz Vermelha anunciou que duplicou o orçamento para o país sul-americano, elevando-o para 18 milhões de francos suíços (18 milhões de dólares) em 2019.
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