“Bastou a saírem o vice-almirante e as forças armadas para imediatamente entrarmos outra vez em rutura. Portanto, o grande desafio que eu faço aqui, a partir da Madeira, ao Governo nacional e António Costa, é que convide outra vez o vice-almirante Gouveia e Melo para presidir ao processo”, afirmou Paulo Rangel aos jornalistas antes de um almoço com militantes no concelho de Santana, no norte da Madeira.
“Ele [Gouveia e Melo] aliás até já disse que estava disponível, portanto o próprio já percebeu que alguém tem que deitar a mão a isto para nós evitarmos a situação de caos que se está a viver em alguns países europeus”, reforçou o social-democrata.
Paulo Rangel assumiu estas posições quando questionado a propósito da entrevista de António Costa à RTP, transmitida na segunda-feira à noite, e que, na perspetiva do candidato, não teve “novidades e não dá respostas fundamentais”.
“Uma coisa que eu gostava de ter ouvido o primeiro-ministro dizer e que ele não foi capaz de dizer, é que eu acho que era altura de chamar outra vez o vice-almirante Gouveia e Melo para presidir ao processo de vacinação conjunta da gripe e da terceira dose”, apontou.
“Porque nós não podemos arriscar chegar ao Natal na situação em que estão já alguns países da Europa”, sustentou o candidato à liderança do PSD nas eleições internas marcadas para 27 de novembro.
A covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.217 pessoas e foram contabilizados 1.099.307 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
(Artigo atualizado às 15:23)
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