Jerónimo de Sousa aproveitou o encerramento de um encontro, em Lisboa, sobre a TAP, para explicar o que foi dizer, por videoconferência, a Marcelo Rebelo de Sousa na véspera de ser decidida renovação do estado de emergência no país por mais 15 dias e em que insistiu nos apoios aos trabalhadores e às empresas.
No entanto, o líder dos comunistas disse ter proposto “acelerar o processo de vacinação a toda a população, recorrendo, se necessário, à diversificação da sua aquisição” de forma a não ficar dependente de eventuais problemas com as farmacêuticas que têm acordos com a União Europeia (UE).
De resto, o secretário-geral do PCP, que quer esperar pela sua vez e não ser vacinado como deputado, mas sim como cidadão, repetiu aquilo que tem vindo a dizer após sucessivas rondas de audiências com Marcelo.
Por um lado, disse que é preciso “responder decididamente às medidas de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, nomeadamente ponto em prática “medidas que no Orçamento do Estado ficaram consagradas, muitas por proposta do PCP)”.
É necessário, defendeu ainda, “garantir uma efetiva proteção sanitária nos locais de trabalho e no transporte de todos aqueles que têm de ir trabalhar todos os dias”.
Em quarto lugar, “impõe-se o apoio, a proteção social e salvaguarda das remunerações a 100% para os trabalhadores, dos direitos daqueles em situação de teletrabalho”, como a assistência à família, a par de respostas para “milhares de pequenas empresas” e uma “aposta no investimento público”, que ajude à dinamização económica.
O Presidente da República termina hoje mais uma ronda de audiências com os partidos políticos com assento parlamentar, por videoconferência, sobre a renovação do estado de emergência.
Hoje foi a vez do PCP, BE, PSD e PS serem ouvidos a partir das 14:00, depois de, na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa já ter reunido à distância com a Iniciativa Liberal, Chega, PEV, PAN e CDS-PP.
O atual período de estado de emergência para permitir medidas de contenção da covid-19 termina às 23:59 do próximo sábado, 30 de janeiro.
Ao abrigo do estado de emergência, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades, que vigoram desde 15 de janeiro.
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