As autoridades neozelandesas não especificaram o custo da aquisição, sujeita à conclusão bem sucedida de todos os ensaios clínicos, de acordo com um comunicado conjunto do ministro da Saúde, Chris Hipkins, e da ministra da Ciência e Inovação, Megan Woods.
A compra, a primeira da Nova Zelândia, servirá para vacinar 750 mil pessoas.
O Governo neozelandês vai continuar as negociações com outras empresas farmacêuticas para assegurar a aquisição de doses suficientes para os quase cinco milhões de habitantes do país, de acordo com a nota.
“Os acordos adicionais assegurarão que uma vez concluída a carteira [de vacinas], teremos vacinas contra a covid-19 suficientes para toda a população”, disse a ministra da Ciência, que antecipa novos anúncios em novembro.
A Nova Zelândia, cujo governo foi elogiado pela gestão eficaz da pandemia, acumulou um total de 1.515 infeções, incluindo 25 mortes, desde que o país registou o primeiro caso.
O país oceânico recuperou praticamente a normalidade, com o Governo a garantir que não há doentes infetados localmente, registando-se 45 casos ativos, todos de pessoas vindas do estrangeiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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