“Cremos que a terceira dose é essencial na nossa estratégia de luta contra a covid-19”, afirmou o ministro, numa intervenção no parlamento.
O titular da pasta da Saúde também indicou que o Governo está a analisar se deve prolongar a validade do certificado sanitário, que atualmente tem a duração de um ano para os vacinados e de seis meses para os que recuperaram da doença.
A Itália administrou já 91,3 milhões de doses de vacinas para combater a pandemia. Cerca de 46,8 milhões de pessoas (86,62% da população com mais de 12 anos) receberam pelo menos uma dose, ao passo que 45,24 milhões, cerca de 83,77% da população, foram inoculadas com as duas doses.
O país registou, desde fevereiro de 2020, 4,8 milhões de casos de covid-19 e 132.491 mortes causadas pela doença.
A decisão do Governo italiano de aumentar a proteção da população contra o coronavírus SARS-CoV-2 surge depois do recente aumento do número de novos casos de infeção no país e na Europa e da preocupação de que uma nova vaga possa provocar um novo colapso dos hospitais, o que a campanha de vacinação está a conseguir impedir.
Atualmente, as pessoas com mais de 60 anos e outras consideradas vulneráveis estão a receber a terceira dose da vacina em Itália, mas as autoridades sanitárias aguardam a ‘luz verde’ da Agência Europeia do Medicamento (EMA) para começar também a vacinar as crianças com idade entre cinco e 11 anos, o que se estima poderá acontecer antes do final do ano.
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