“Esta inspeção vai abranger, nesta fase, as cinco administrações regionais de saúde, I.P., os hospitais, os centros hospitalares e as unidades locais de saúde do Serviço Nacional de Saúde, bem como algumas entidades que integram os serviços centrais do Ministério da Saúde”, adianta a IGAS numa nota de imprensa publicada no seu `site´.
Segundo a IGAS, a inspeção assenta em três vertentes: critérios de seleção das pessoas a vacinar dentro dos grupos prioritários, procedimentos de gestão das doses excedentes e medidas preventivas do desperdício.
“Semanalmente será produzido um relatório destinado às entidades gestoras do processo de vacinação com a indicação das falhas e fragilidades identificadas e as recomendações para corrigir as mesmas", sublinha a inspeção-geral.
O coordenador da ‘taskforce’ para o plano de vacinação, Francisco Ramos, anunciou na quinta-feira que a IGAS iria passar a controlar o processo de vacinação contra a covid-19 através de auditorias.
Numa apresentação de uma atualização ao plano de vacinação, Francisco Ramos lamentou o “desvio de critérios” que terá levado à administração de vacinas a pessoas não incluídas nos grupos prioritários para esta primeira fase, mas desvalorizou a ausência de uma entidade a supervisionar o processo desde o seu arranque.
“Este é um plano que é uma gigantesca operação e começou há um mês, não começou há um ano. Suponho que são casos esporádicos, mas são perturbadores, por isso, começa este processo de auditoria”, resumiu na altura.
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