Segundo as autoridades sanitárias espanholas, nas últimas 24 horas foram confirmados mais 214 óbitos, elevando o total de mortes para 46.252 desde o início da pandemia de covid-19, em fevereiro.
No mesmo período, foram identificados 8.745 novos casos de infeção, o que aumenta para 1.684.647 o total de injetados desde o início da pandemia.
A pressão no sistema hospitalar continua a descer ligeiramente, com uma taxa de ocupação de camas de 10,13% nos hospitais e de 24,64% nas unidades de cuidados intensivos.
Também hoje, em San Sabastian (norte de Espanha), o ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, anunciou que as autoridades de Madrid esperam conseguir vacinar entre 15 e 20 milhões de pessoas (de uma população total de cerca de 47 milhões) até maio ou junho de 2021, das quais 2,5 milhões até ao fim de fevereiro.
“Consideramos que podemos começar a campanha de vacinação no início de janeiro” de 2021, afirmou Illa.
O chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, em declarações à imprensa pouco depois de uma visita a Cantábria, afirmou que 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas na primeira fase da campanha, prevista para durar dois meses.
Segundo Illa, a primeira fase abrangerá as populações consideradas prioritárias, como os que estão em lares de idosos, os profissionais de saúde envolvidos no combate à pandemia, incluindo os que estão na primeira linha, e as pessoas em situação de grande dependência”.
Para a segunda fase, Sanchez corroborou as palavras de Illa e indicou também que o Governo prevê que, até maio ou junho, possam estar vacinados entre 15 a 20 milhões de espanhóis.
O chefe do espanhol explicou que esses números serão possíveis de atingir com o aumento progressivo do número de doses das vacinas que Espanha irá receber.
“A terceira fase, quando o número de vacinas disponíveis for grande, permitirá cobrir o conjunto da população”, acrescentou Sánchez, adiantando que deverá começar no início do verão.
Sánchez, no entanto, não indicou uma data para que todos os espanhóis estejam vacinados.
A vacinação, aliás, não será obrigatória.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.507.480 mortos resultantes de mais de 65,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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