Das 8.536 mortes verificadas entre 25 de janeiro e 07 de fevereiro, 3.633 deveram-se à doença provocada pelo novo coronavírus, o que equivale a 42,5% do total.
Neste período, “o número de óbitos diminuiu, apesar de continuar muito acima do observado desde o início da pandemia", assinala o INE, indicando que a semana de 25 a 31 de janeiro foi a pior em termos de mortes (4.711) desde o início da pandemia.
Na semana de 25 a 31, houve 2.036 mortes associadas à covid-19 (43,2% do total) e na semana seguinte 1.597 (41,8%).
O excesso de mortalidade em relação à média das mesmas semanas entre 2015 e 2019 foi de 66,3% na semana de 25 a 31 de janeiro e de 42% na semana de 01 a 07 de fevereiro.
“O número de óbitos por covid-19 foi, nas semanas 4 e 5, superior ao excesso de mortalidade, o que significa que excluindo os óbitos por covid-19, a mortalidade registada nestas duas semanas situar-se-ia abaixo da média do período 2015-2019”, assinala o INE.
Mais de 75% das mortes nestas duas semanas foram de pessoas com 75 anos ou mais e o maior excesso de mortalidade foi nas pessoas com mais de 90 anos, das quais morreram mais 74,1% em relação à média dos últimos cinco anos para o mesmo período.
Do total de mortes, 82,6% aconteceram nas regiões Norte, Centro e Lisboa e 65,2% em hospitais.
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