Além disso, os ajuntamentos ficam limitados a 10 pessoas (o máximo era, até agora, de 50), enquanto se recomenda, também, restringir o máximo possível toda a atividade social.
“Todos estamos cansados desta situação e sentimos falta do contacto espontâneo e da vida que tínhamos, mas lamentavelmente ainda vamos ter de viver com o vírus algum tempo, visto que a ameaça ainda não passou”, disse a chefe de governo da Dinamarca.
As novas restrições, que entram em vigor de forma faseada entre as próximas segunda-feira e quinta-feira, seguem-se à decisão, anunciada na quinta-feira pelo governo da social-democrata Frederiksen, de encerrar a fronteira com a Alemanha, para o turismo, devido a um novo pico de contágios pelo coronavírus.
A Dinamarca registou, na quinta-feira, um novo máximo diário de novos casos de covid-19, com 760 novas infeções, e o mesmo aconteceu na Alemanha, com 11.300 contágios.
Desta forma, só poderão atravessar a fronteira entre os dois países os alemães que possam comprovar motivos laborais ou familiares, assim como os que tenham uma segunda residência na Dinamarca.
Copenhaga desaconselhou também todas as viagens a países estrangeiros que registem mais de 30 novos casos por cada 100 mil habitantes nos últimos sete dias, o que, neste momento, abrange todos os países da Europa exceto Noruega, Grécia e algumas regiões da Suécia.
A Dinamarca contabiliza um total de 37.760 casos de covid-19 desde o início da pandemia, com 694 mortos e uma incidência de 113,8 contágios por 100 mil habitantes em 14 dias, segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, com sede em Estocolmo
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