A notícia "DGS não recomenda isolamento a pessoas vindas do estrangeiro" foi publicada pela Lusa a 27 de março e replicada no SAPO24, tendo depois sido posteriormente anulada pela agência noticiosa. Em causa está um erro: o despacho da Direção Geral de Saúde a que a agência se refere é de fevereiro, pelo que estas informações não se reportam ao momento atual.
Notícia original:
Covid-19: DGS não recomenda isolamento a pessoas vindas do estrangeiro, mas aconselha vigilância e distanciamento social
A Direção-Geral da Saúde (DGS) não recomenda o isolamento para as pessoas que regressam a Portugal de uma área com transmissão comunitária ativa pelo novo coronavírus, como o norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura ou Japão.
O despacho hoje publicado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) considera que "não existe recomendação para evicção escolar ou profissional, ou necessidade de isolamento” para “as crianças, jovens e adultos que regressem de uma área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus, como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão”.
Contudo, a DGS aconselha que, durante os 14 dias seguintes ao regresso a Portugal, as pessoas vigiem a temperatura duas vezes por dia, que estejam atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldades respiratórias.
É também recomendando que, no mesmo período, seja cumprido o distanciamento social, evitando a frequência de locais muito frequentados e fechados e que sejam evitados os cumprimentos com contacto físico.
Estas medidas, refere o despacho, enquadram-se na Emergência de Saúde Pública Internacional declarada pela Organização Mundial de Saúde, num período em que "os países aumentaram a sua vigilância para diagnosticar rapidamente possíveis novos casos de covid-19”.
Portugal regista hoje 76 mortes associadas à covid-19, mais 16 do que na quinta-feira, e o número de infetados subiu para 4.268, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
O relatório da situação epidemiológica em Portugal, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes (33), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (24), da região Centro (18) e do Algarve (1).
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