Carter morreu no dia 29 de dezembro aos 100 anos e foi presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981.

A nível internacional, deixou uma imagem de pacificador comprometido com causas humanitárias, um trabalho que lhe rendeu o Prémio Nobel da Paz em 2002.

Os restos mortais do ex-presidente, natural da Geórgia, foram transportados na terça de Atlanta num avião até à base aérea de Andrews, próxima da capital americana.

Como Carter serviu nas Forças Armadas a bordo de submarinos, o seu caixão foi levado ao Memorial da Marinha americana, onde foi transferido de um carro funerário para uma carruagem puxada por cavalos para um cortejo fúnebre até ao Capitólio, numa paisagem nevada.

Depois, o pessoal militar transferiu o caixão envolto na bandeira americana até à Rotunda do Capitólio, onde permanecerá rodeado por uma guarda de honra até as 7h00 locais  e quinta-feira.

Carter será o 13.º ex-presidente americano a ser velado no Capitólio. Abraham Lincoln, assassinado em 1865, foi o primeiro.

Na quinta-feira será realizado o funeral de Estado na catedral, onde os ex-presidentes Dwight D. Eisenhower, Ronald Reagan, Gerald Ford e George H.W. Bush receberam o último adeus antes de Carter.

No funeral é esperada a presença dos quatro ex-presidentes vivos: Bill Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump.

O presidente democrata em fim de mandato, Joe Biden, pronunciará a elegia fúnebre. Por decisão sua, será um dia de luto nacional e os escritórios do governo federal permanecerão fechados.

Também decretou que as bandeiras sejam hasteadas a meia haste durante 30 dias, o que inclui o dia 20 de janeiro, data da posse do presidente eleito republicano Donald Trump.

Carter será enterrado na sua cidade natal junto de Rosalynn, falecida em 2023 aos 96 anos e com quem esteve casado por 77 anos.