"A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que o quinto caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV) em Portugal, que foi encaminhado, hoje, para o Hospital Curry Cabral, resultou negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas". Este foi o primeiro resultado conhecido, ontem ao final da tarde, depois de ter sido revelado que existiam mais duas situações suspeitas de possível infeção. Neste caso, tratava-se de uma "uma doente regressada da China", que foi encaminhada para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Ficava a faltar obter os resultados das análises feitas a um segundo doente "regressado também da China" que se encontrava no Centro Hospitalar de São João, no Porto. E os resultados chegaram ao final da noite e com resultado negativo também.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a DGS informou que “o segundo caso suspeito de infeção por novo coronavírus (2019-nCoV) em Portugal, que foi encaminhado para o Centro Hospitalar Universitário de São João, teve resultado negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, com duas amostras biológicas negativas”.
Tratava-se d0 quinto e o sexto caso suspeito em Portugal. Os outro quatro casos suspeitos que foram validados até à data em Portugal também deram resultados negativos.
O número de mortos aumentou para 1.016, esta segunda-feira, ultrapassando pela primeira vez nas últimas 24 horas uma centena de vítimas mortais, informou a Comissão Nacional de Saúde chinesa. O número total de casos confirmados é de 42.638, dos quais 2.478 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês.
Além das 1.016 mortes confirmadas em território continental chinês, há também uma vítima mortal na região chinesa de Hong Kong e outra nas Filipinas.
A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde dos países da União Europeia para quinta-feira, em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China para acompanhar a evolução.
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