Este estudo foi realizado pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e aponta para o impacto que o encontro mundial de jovens com o Papa, que decorreu entre 01 e 06 de agosto de 2023 em Portugal e que juntou cerca de 1,5 milhões de participantes, teve na economia do país.
Em fevereiro, em entrevista à agência Lusa, Américo Aguiar admitiu estarem “garantidos” 20 milhões de euros como resultado positivo da Jornada.
Entretanto, em março, o Tribunal de Contas (TdC) alertou os responsáveis pela JMJ para o excesso de adjudicações por ajuste direto, que representaram mais de metade dos contratos.
Segundo o relatório de auditoria às contas do evento, foram reportados ao TdC 432 contratos, incluindo as respetivas modificações, no valor global de 64.131.635,89 euros, abaixo dos 75 milhões de euros previstos inicialmente, prevalecendo o ajuste direto, com 55,05% do valor adjudicado - 34.454.650,72 euros.
“Tendo em conta que a realização da JMJ2023 em Lisboa foi anunciada pelo Vaticano em 27/01/2019, não são inteiramente razoáveis as razões invocadas naquele regime especial permissivo para o ajuste direto”, observou o TdC no relatório.
Na ocasião, o cardeal Américo Aguiar considerou que o relatório do Tribunal de Contas referente aos apoios públicos à realização da JMJ Lisboa 2023 era “um sinal muito positivo do normal funcionamento das instituições nacionais”.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para receber a JMJ, com as principais cerimónias ocorreram no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
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