No que diz respeito apenas ao mês de maio, o consumo de energia elétrica aumentou 0,2% face ao período homólogo do ano anterior ou 1,1% com correção dos efeitos de temperatura e do número de dias úteis.
Em maio, as condições foram desfavoráveis à produção eólica, tendo o conjunto da produção renovável abastecido 51% do consumo nacional, a não renovável 47% e a energia importada os restantes 2%.
Já em termos acumulados, o consumo de eletricidade aumentou 4,8%, "ainda muito influenciada pelas temperaturas baixas verificadas nos últimos meses", segundo a gestora das redes energéticas.
A produção das barragens e das centrais eólicas foram ligeiramente acima da média, o que permitiu à produção renovável abastecer 63% do consumo mais o saldo exportador, com a hidroelétrica a representar 29%, a eólica 28%, a biomassa 5% e a fotovoltaica 1%.
As centrais não renováveis abasteceram os restantes 37% do consumo, repartido pelo gás natural e pelo carvão, com 21% e 16%, respetivamente.
Neste período, o saldo de trocas com o estrangeiro é exportador equivalendo a cerca de 5% do consumo nacional, segundo a REN.
Já o consumo de gás para a produção de energia elétrica contraiu-se 43% em maio em termos homólogos, enquanto, pelo contrário, o segmento convencional manteve "um crescimento robusto de aproximadamente 8%".
No período de janeiro a maio, o consumo de gás natural apresenta "uma variação acumulada de menos 9%, face ao verificado no mesmo período do ano anterior, resultado de um crescimento de 4% no segmento convencional e de uma redução de 34% no mercado elétrico", termina a REN.
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