A população de Timmins, a norte de Ontário, no Canadá, trocava histórias de uma população de alces brancos pontualmente avistados nas florestas de álamo e pinheiro e, de acordo com as leis da região, os alces brancos não podem ser alvos de caça.
A cultura indígena local considera que os animais brancos são sagrados e que dão sorte. O alce branco não é um animal albino, a sua cor tem origem num gene recessivo, pelo que estes animais são extremamente raros. Mark Clement, um fotógrafo da região, avistou vários alces ao longo dos anos. Tem conhecimento de pelo menos quatro e estima que possa haver até 30 espalhados pela região.
“Fico triste que alguém tenha levado um animal tão bonito”, contou Troy Woodhouse, membro da comunidade indígena Flying Post First Nation, citado pelo The Guardian. “Ninguém sabe exatamente quantos existem, atualmente, na área, pelo que a perda de um único alce já é demais.”
No entanto, segundo a publicação, além do alce branco, caçadores furtivos terão executado duas fêmeas, cujos restos mortais foram abandonados numa estrada distante do seu habitat.
O crime está, atualmente, a ser investigado pelo Ministério de Recursos Naturais e Florestas. Além disso, há já uma recompensa de oito mil dólares (cerca de 6.743 euros) para qualquer pessoa que possa ajudar à detenção dos caçadores furtivos responsáveis por estas mortes.
A recompensa conta com a contribuição de Troy Woodhouse, de uma empresa de perfuração e de uma associação de bem-estar animal.
Apesar de estes alces brancos serem avistados há mais de 40 anos, apenas na última década foram abrangidos por proteções legais.
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