Segundo constatou a Lusa no local, os oito camiões cisterna saíram por uma porta lateral da empresa às 19:30 e tinham visível uma placa com a inscrição "serviços mínimos".
A saída foi assinalada por um grupo de cerca de uma dezena de manifestantes, que se concentraram na Estrada Nacional 366 e que gritaram palavras de ordem aos motoristas.
“Ladrões” e “traidores” foram algumas das palavras gritadas quando os camiões começaram a sair.
Os camiões seguem em coluna, intervalados com veículos de intervenção da GNR.
A Estrada Nacional 366, que esteve cortada ao trânsito para permitir esta operação, reabriu pelas 19:34.
A maioria dos manifestantes está concentrada num perímetro de segurança, afastados da zona de onde saíram os camiões cisterna.
A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.
Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis provocando congestionamento nas vias de trânsito.
A greve deixou o aeroporto de Faro sem ser abastecido desde segunda-feira e o de Lisboa desde hoje, com a ANA a admitir "disrupções operacionais".
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apelou aos cidadãos para que deem prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento, explicando que todas as viaturas foram atestadas de manhã.
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