"Esta é uma noite histórica para o CDS", declarou Assunção Cristas, na sede do partido, em Lisboa, sublinhando que, a confirmarem-se as projeções, os centristas terão alcançado em Lisboa o melhor resultado desde 1976, estando em condições de triplicar o número de vereadores (de um para três).
Assunção Cristas sublinhou ainda que o objetivo de crescimento, que nunca quantificou, foi superado, com a manutenção das cinco câmaras presididas pelo CDS-PP. Esse número, acrescentou, será mesmo reforçado. Minutos depois, confirmou-se que o CDS-PP ganhou Oliveira do Bairro (Aveiro).
"Podem contar comigo em Lisboa e no país, podem contar com o CDS, o CDS está forte, está a crescer, começou a crescer nas eleições regionais dos Açores, as primeiras disputadas sob a minha liderança", declarou.
"O meu compromisso com Lisboa, tal como com o resto do país está para durar, está para continuar e só ganha mais força e mais ânimo nesta noite", sublinhou.
A líder centrista disse já ter telefonado ao independente Rui Moreira para o felicitar pelo "resultado muito positivo", que lhe garantiu a reeleição como presidente da Câmara Municipal do Porto com o apoio do CDS-PP.
Assunção Cristas defendeu que os "resultados estão à vista" face à estratégia definida por si e pela sua direção, elegendo as autárquicas como objeto de empenhamento "desde o primeiro minuto", com uma "candidatura forte e mobilizadora em Lisboa", a mesma expressão com que se referiu à capital no Congresso em que foi eleita líder em 2016.
"Os objetivos foram superados", vincou.
A presidente centrista saudou os 19 mil candidatos em todo o país, do CDS-PP, mas também independentes, e os eleitores.
"Muitos sei que votaram no CDS pela primeira vez, sejam bem vindos. Não vamos defraudar o vosso voto", declarou, prometendo "devolver em dobro" a confiança que foi manifestada ao partido.
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