
Estes funcionários dos países que formam a chamada aliança “Five Eyes” – Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia – falaram quarta-feira com a Procuradora-Geral Iryna Venediktova, numa altura em que Kiev quer agir em relação a milhares de alegados crimes de guerra.
Os seis “discutiram a coordenação dos seus esforços para responsabilizar aqueles cujos atos criminosos permitem crimes de guerra na Ucrânia”, referiu o Departamento de Justiça dos EUA em comunicado.
“O compromisso de trabalharmos com os nossos parceiros internacionais, incluindo a Procuradora-Geral da Ucrânia, para investigar e processar os responsáveis por atrocidades na Ucrânia, permanece firme”, garantiu o Procurador-Geral dos EUA, Merrick Garland.
Na semana passada, Iryna Venediktova disse à emissora de televisão e rádio alemã Deutsche Welle que os investigadores ucranianos identificaram “mais de 8.000 casos” de alegados crimes de guerra desde o início da invasão russa.
Incluem “a morte de civis, o bombardeamento de infraestruturas civis, tortura” e “crimes sexuais” relatados no “território ocupado da Ucrânia”, segundo a magistrada. Os procuradores estão também a investigar “o uso de armas proibidas”, acrescentou.
O Departamento de Justiça dos EUA disse que Garland também informou os seus interlocutores sobre os esforços dos EUA para penalizar os oligarcas que apoiam o Presidente russo, Vladimir Putin, e os 33 mil milhões de dólares em novas ajudas à Ucrânia que a Casa Branca pediu ao Congresso.
Também participaram na reunião, por videoconferência, a britânica Suella Braverman, a australiana Michaelia Cash, o canadiano David Lametti e o neozelandês David Parker.
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