A informação foi avançada à agência Lusa por fontes europeias, que indicaram que a Declaração de Granada – assim designada numa alusão à cidade espanhola onde decorreu a cimeira informal – foi aprovada por unanimidade, com exclusão do parágrafo das migrações.
Esse parágrafo foi antes substituído por uma declaração do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sobre a questão migratória, de acordo com as mesmas fontes.
Este foi sempre o ponto de maior discórdia da reunião de hoje, por Varsóvia e Budapeste insistirem numa menção à necessidade de consenso, face à contestação da votação por maioria qualificada. Com unanimidade, Hungria e Polónia podem vetar.
O parágrafo referia que “a migração é um desafio europeu que exige uma resposta europeia”, nomeadamente no que toca à migração irregular, que “deve ser abordada de imediato e de forma determinada”.
Logo à chegada ao encontro, os primeiros-ministros da Hungria e da Polónia disseram que não há possibilidade de acordo para um pacto de migração e asilo na União Europeia e que vetam "rotundamente" o entendimento anunciado esta semana.
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