Com uma semana para debater temas como a adaptação às alterações climáticas, o papel da mulher na ação climática, a ciência e inovação, a descarbonização dos transportes e as cidades, culminando com o fim das negociações na sexta-feira, hoje o dia é praticamente de descanso, segundo a agenda da presidência da cimeira do clima, a COP26.
No entanto o dia é recheado de outros eventos que estão a decorrer paralelamente, protagonizados por jovens, empresas, associações, academias e organizações não-governamentais.
Hoje falar-se-á, por exemplo, do papel das jovens migrantes na adaptação às alterações climáticas, das ameaças das alterações climáticas nas ilhas do Oceano Pacífico, do papel da cultura na resiliência climática, ou dos direitos das comunidades vulneráveis na América Latina devido aos impactos das alterações climáticas. São quase duas dezenas de eventos ao longo do dia.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta a entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.
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