O secretário de Estado, Mike Pompeo, desloca-se ao Médio Oriente com a missão de recolher apoio dos aliados árabes dos EUA, numa visita que o levará a oito países, começando na Jordânia, no dia 08, e terminando no Kuwait, no dia 15.
Esta é a primeira viagem diplomática à região desde que o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada dos cerca de dois mil soldados norte-americanos estacionados na Síria.
A decisão presidencial levou à demissão do secretário de Estado da Defesa, Jim Mattis, e já foi criticada por alguns altos responsáveis do Partido Republicano.
Durante o seu périplo, Mike Pompeo discutirá o conflito sírio, mas também leva na sua pasta o dossiê das sanções ao Irão (que foram endurecidas durante 2018) com os EUA a acusarem Teerão de não cumprir os acordos nucleares.
Outro tema da agenda de Pompeo é a guerra no Iémen, onde vigora um cessar-fogo que entrou em vigor no porto de Hodeida entre o Governo iemenita e os rebeldes Huthis após as negociações de paz na Suécia, e onde os EUA têm procurado o apoio da Arábia Saudita.
Esta aliança com a Arábia Saudita, que Pompeo também visitará, levanta questão diplomáticas delicadas, depois de informações dos serviços de inteligência norte-americanos terem confirmado fortes evidências de envolvimento do governo saudita no assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, em Istambul, em outubro passado.
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