O funeral da criança de cinco anos ocorreu após a oração muçulmana do meio-dia (11:00, em Lisboa) num antigo cemitério no meio da floresta, a poucos quilómetros da aldeia de Ighran, na província de Chefchaouen.
O imã liderou a breve oração fúnebre diante da família e da congregação, antes de o pequeno caixão de Rayan Oram, coberto com um pano verde bordado com versos do Alcorão, fosse enterrado.
“Nunca pensamos que viveríamos tempos tão difíceis. Rayan está para sempre gravado nos nossos corações”, disse à agência de notícias AFP o aldeão Mounir Mourid.
E salientou: “É como se Rayan tivesse trazido à tona a situação da nossa região. Aqui, nunca vimos a imprensa ou políticos. Não temos rede, nem estradas, nem hospitais, nem educação”.
Depois de ter sido retirado de um poço na noite de sábado, o corpo do menino foi transportado, acompanhado pelos pais, para o hospital militar de Rabat para ser realizada a autópsia e determinar as causas da morte, segundo a imprensa local.
A Casa Real de Marrocos anunciou no sábado a morte do menino de 5 anos que estava preso há vários dias no interior de um poço numa aldeia no norte de Marrocos.
O rei marroquino Mohammed VI já expressou as suas condolências aos pais do menino, segundo uma informação avançada pela agência de notícias Associated Press (AP), que cita o comunicado emitido pelo gabinete da Casa Real de Marrocos.
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