A remodelação tem “uma nota ideológica”, “reforça uma ala muito à esquerda, o que traduz uma certa bloquização do PS”, afirmou à Lusa Nuno Melo, que é também cabeça de lista do CDS-PP às europeias, à margem de uma ação de pré-campanha para as eleições de 26 de maio, depois de viajar desde Torres Vedras, de comboio.
Melo deu o exemplo de Pedro Nuno Santos, que subiu a ministro, para ilustrar o que considera “o reforço de uma perspetiva ideológica muito à esquerda no PS”.
São governantes que, “basicamente, no discurso, não de diferenciam muito da Catarina Martins [líder do Bloco de Esquerda] ou mesmo do Jerónimo de Sousa [líder do PCP]”, afirmou.
O candidato europeu e vice-presidente do CDS considerou preocupante esta “deriva à esquerda do PS” e lamentou que neste executivo de António Costa não existam hoje do “velho PS” dirigentes como Almeida Santos ou Mário Soares, um dos fundadores do partido em Portugal.
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