Em 2018, a prefeitura desta cidade brasileira espera atrair 1,5 milhões de turistas do país e do mundo, mais 400 mil pessoas do que no ano passado.
Tal afluxo de turistas injetará 3,5 mil milhões de reais na economia (cerca de 875 milhões de euros). Uma bênção para uma cidade que atravessa uma séria crise financeira.
No Carnaval, a taxa de ocupação dos hotéis do Rio de Janeiro está em 86%, número maior do que os 71% registados no ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH).
Em cada uma das escolas de samba do “Grupo Especial”, entre 3.000 e 4.000 pessoas desfilarão na noite de domingo e segunda-feira.
Para desfilar no Sambódromo, as pessoas que não são membros de uma escola de samba devem comprar os seus trajes, pagando valores que vão de 800 a 1.600 reais (entre 200 e 400 euros).
Para aqueles que vão acompanhar o Carnaval de rua, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a instalação de 32.560 casas de banho públicas durante a festa.
Nos blocos mais esperados, como Bola Preta, que atrairá 1,5 milhões de pessoas ao centro da cidade no sábado, a proporção deve ser de uma casa de banho para 2.600 pessoas. Número insuficiente, especialmente considerando os litros de cerveja consumidos.
Aqueles que por ventura usarem as ruas e calçadas como casa de banho estão sujeitos a uma multa de 563 reais (130 euros).
Além da folia, no Rio de Janeiro e em todos os outros estados, o Governo brasileiro faz campanhas voltadas para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Durante os cinco dias de folia, em todo o país haverá a distribuição gratuita de 106 milhões de preservativos.
Isto significa fornecer pelo menos um preservativo a metade da população brasileira, sem mencionar a distribuição de 200 mil preservativos femininos e 3,8 milhões de sacos de gel lubrificante.
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