Num comunicado divulgado pela Santa Sé, a Congregação dos Cardeais destacou que o Papa Francisco, ao criar um número de cardeais superior a 120 — limite indicado no número 33 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de São João Paulo II, publicada em 22 de fevereiro de 1996 — "dispensou essa disposição legislativa".

Por isso, os cardeais que ultrapassam o número limite têm também "o direito de eleger o Romano Pontífice a partir do momento da sua criação".

O Colégio Cardinalício tem atualmente 252 membros, dos quais 133 vão votar no Conclave que se inicia a 7 de maio. Destes, 108 foram escolhidos pelo Papa Francisco, 21 por Bento XVI e quatro por João Paulo II.

O Vaticano emitiu também uma nota em que dirige "ao Povo de Deus o convite a viver este momento eclesial como um acontecimento de graça e discernimento espiritual, na escuta da Vontade de Deus".

É ainda frisado que "os Cardeais, conscientes da responsabilidade a que são chamados, reconhecem a necessidade de serem sustentados pela oração de todos os fiéis".