Em declarações à Lusa, o Capitão do Porto de Lisboa, comandante Diogo Vieira Branco, explicou que a autoridade marítima foi informada no sábado, pelas 21:20 “para uma denúncia, por parte de um cidadão junto da GNR da Moita, que teria avistado o que lhe parecia ser um corpo a flutuar junto à ponte pedonal da Moita”.
De acordo com o comandante foram de “imediato ativados meios de buscas por terra, com uma equipa do Comando Local da Polícia Marítima de Lisboa e uma equipa da própria GNR da Moita e pelo rio com uma embarcação da Estação Salva-Vidas de Lisboa”.
“Por volta das 23:00 face à total inexistência de luz, e não havendo mais elementos, as buscas foram suspensas e retomadas hoje pelas 06:45 por terra e rio”, adiantou o responsável.
Segundo o Capitão do Porto de Lisboa, neste momento a área de busca “já foi alargada”, tendo em conta que “a informação do avistamento foi dada cerca das 18:15”, pelo que decorreu “um hiato grande de horas” entre o avistamento e a hora em que foi comunicado.
“Tencionamos manter as buscas durante o dia, com duas equipas de bombeiros por terra e uma embarcação da Estação Salva-Vidas de Lisboa no rio, alargando as buscas em termos de área”, frisou o responsável, sublinhando que, neste momento [pelas 12:30] decorrem entre a Baixa da Banheira e o Gaio Rosário”.
“O tempo vai passando, e naturalmente, a possibilidade do possível corpo, porque há por confirmar que haja um corpo a flutuar, por isso a área vai-se alargando”, explicou.
De acordo com o responsável já se passaram vários ciclos de maré desde houve o avistamento, “marés com alguma amplitude o que significa que aumenta a força da corrente”, pelo que a área de busca tem de ser adequada.
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