
Fonte policial disse à agência Lusa tratar-se do diretor regional Norte da ASAE, sublinhando, no entanto, que a investigação, a qual teve origem numa denúncia, está ainda numa fase “precoce” e que “a recolha de elementos documentais” levada hoje a cabo pelos inspetores da Polícia Judiciária visa confirmar a veracidade dos dados relatados na participação.
Uma nota divulgada, entretanto, pela Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto indica que em causa estão factos relacionados com o funcionamento dos Serviços Regionais da ASAE na região Norte e acrescenta que as buscas estão relacionadas com um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca do Porto (Porto, 12.ª secção), que investiga crimes económico-financeiros.
No âmbito desta investigação, assinala a PGD, foram realizadas buscas “não domiciliárias em serviços da ASAE e domiciliárias e de pesquisa informática”, não estando constituído qualquer arguido.
Contactado pela Lusa, o gabinete do Secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, referiu: “Estamos a acompanhar as diligências que os órgãos próprios estão a desenvolver e, uma vez concluídas essas diligências, teremos oportunidade para nos debruçarmos sobre as mesmas”.
As buscas tinham sido já confirmadas anteriormente à Lusa por fonte policial, que acrescentou estarem “em curso diligências para recolha de elementos documentais, com vista a esclarecer uma situação pontual que tem a ver com a atividade da ASAE”, a qual foi “participada e está a ser investigada” pelas autoridades.
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