O diário britânico, que cita uma fonte “próxima dos serviços de informações do Reino Unido”, assinala que os espiões do GCHQ detetaram interações “suspeitas” entre “figuras ligadas a Trump” e “conhecidos ou supostos agentes russos”.
Os britânicos foram os primeiros a alertar Washington sobre esses contactos, segundo esta fonte, se bem que nos seis meses seguintes, até ao verão de 2016, vários serviços de informações ocidentais “partilharam mais informação sobre contactos entre o círculo próximo de Trump e russos”.
Alemanha, França, Holanda, Estónia, Polónia e Austrália passaram para os EUA informações similares, acrescentou o “The Guardian”.
O diário britânico indicou que o GCHQ não estava a investigar Trump ou os seus assessores de maneira “proativa” quando obteve esta informação, tendo as conversações “sido obtidas por acaso, como parte da vigilância rotineira da espionagem russa”.
O assessor de imprensa de Trump, Sean Spicer, acusou em março o ex-presidente Barack Obama de ter ordenado escutas a Trump durante a campanha eleitoral do ano passado.
Spicer reproduziu uma informação da cadeia televisiva Fox News que acusava este centro de escutas britânico de espiar Trump.
Pouco depois, a Casa Branca desculpou-se junto do Governo do Reino Unido por ter sugerido que os seus serviços secretos ajudaram Obama a espiar Trump.
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