"Quero deixar claro o meu empenho absoluto em garantir que a nossa participação nacional na União Europeia está a chegar ao fim. E essa realidade precisa ser reconhecida por todas as partes", afirmou, numa primeira intervenção perante os deputados desde a indigitação na quarta-feira.
Boris Johnson entende que "há muitos funcionários públicos do Reino Unido brilhantes que acompanham reuniões após reuniões em Bruxelas e Luxemburgo, quando poderiam dedicar-se à preparação de novos acordos de comércio livre ou na promoção de um Reino Unido verdadeiramente global.
Com gesto simbólico da "libertação" desses funcionários, Boris Johnson disse que o governo não vai nomear um comissário "em quaisquer circunstâncias" para o executivo liderado por Ursula von der Leyen a iniciar funções em novembro.
O Reino Unido tinha previsto sair da UE a 29 de março, mas o chumbo pelo parlamento do acordo de saída negociado pelo governo de Theresa May com Bruxelas e a oposição a uma saída sem acordo levou a um adiamento do processo até 31 de outubro.
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