Os bombeiros consideram que a proposta do Governo “significa uma desvalorização enorme na carreira, não respeita a importância destes profissionais” e “é um recuo muito significativo relativamente à possibilidade de progressão, à possibilidade de chegar ao topo de carreira e ao salário de entrada”, justificou o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), que agendou o protesto.
Segundo o sindicalista José Correia, há dois corpos de bombeiros distintos, os municipais e os sapadores, e estes têm “uma carreira mais valorizada”.
“O que o Governo propõe agora é uma carreira única, mas a nivelar por baixo”, afirmou.
O STAL considera que a nova proposta reduz as chefias dos sapadores e as progressões em ambos os casos vão fazer-se mais lentamente.
Por outro lado, “os bombeiros têm atualmente um regime excecional de aposentação aos 50 anos”, embora se possam manter após esta idade “com um conjunto de funções”, e, com a nova proposta, podem aposentar-se apenas aos 60 anos.
De acordo com o STAL, o protesto realiza-se a partir das 14:30 em frente à presidência do Conselho de Ministros, que se reúne pelas 09:30.
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