Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos contam-se 78 menores e 41 mulheres, havendo ainda 2.300 feridos, dos quais 213 crianças e 140 mulheres.
A estas vítimas somam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, na sequência dos ataques lançados pelo grupo islâmico palestiniano Hamas na manhã de sábado.
No território israelita há ainda registo, segundo os dados oficiais divulgados hoje à tarde, de pelo menos 2.234 feridos, 365 deles em estado grave.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra árabe-israelita de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
Vários países, como França, Alemanha, Estados Unidos da América, Peru ou Nepal, já indicaram ter cidadãos nacionais entre as vítimas mortais ou dadas como desaparecidas em Israel.
O ataque surpresa lançado no sábado contra o território israelita pelo Hamas – grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) — envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza.
Os confrontos armados prosseguem hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza — mais de 3.200 desde sábado – e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano que já destruíram por completo vários edifícios, incluindo a conhecida Torre Palestina, com cerca de 100 habitações.
As autoridades israelitas afirmaram ter matado 400 elementos das milícias na área fronteiriça e indicaram também que as milícias palestinianas, encabeçadas pelo Hamas, fizeram pelo menos 100 reféns.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 20 mil palestinianos estejam refugiados nas suas 44 escolas na Faixa de Gaza, para se protegerem do contra-ataque das forças israelitas.
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