A aeronave, um Airbus A320 neo da ITA Airways, deixou o aeroporto sensivelmente à hora prevista, 07:50, e vai percorrer 1.957 quilómetros, num voo com duração de três horas e 10 minutos.
A bordo do avião estão o séquito papal e 78 jornalistas, entre os quais 11 portugueses.
A chegada ao Aeródromo de Trânsito n.º 1, em Figo Maduro, Lisboa, está prevista para as 10:00.
Segundo o programa entregue aos jornalistas que integram os voos papais, após a aterragem, o núncio papal, Ivo Scapolo, e o chefe do protocolo sobem a bordo da aeronave, para saudarem Francisco que desce de elevador.
O Papa é recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e duas crianças, em trajes tradicionais, que oferecem flores a Francisco.
Os dois chefes de Estado atravessam as alas de honra, cumprimentando as delegações, e dirigem-se a uma área reservada do hangar, onde têm um breve encontro, de acordo com o mesmo programa.
Após a receção oficial, decorre uma cerimónia de boas-vindas, na entrada principal do Palácio de Belém, onde, às 11:15, o Papa faz uma visita de cortesia ao Presidente da República.
Segue-se um encontro com autoridades, sociedade civil e corpo diplomático, no Centro Cultural de Belém.
À tarde, às 16:30, Francisco tem um encontro com o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, seguindo-se, 15 minutos depois, outro com o primeiro-ministro, António Costa, ambos na Nunciatura Apostólica.
O último ponto do primeiro dia da deslocação do Papa a Portugal é a oração da tarde (Vésperas), a que vai presidir, e que junta bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas a agentes pastorais, no Mosteiro dos Jerónimos, a começar às 17:30.
A deslocação a Portugal é a 42.ª viagem apostólica fora de Itália do Papa, eleito em março de 2013.
Nesse ano, a primeira viagem apostólica ao estrangeiro foi, precisamente, a uma JMJ, no Rio de Janeiro, Brasil.
No seu pontificado, contam-se mais três JMJ: Cracóvia (Polónia, em 2016), Cidade do Panamá (Panamá, 2019) e agora Lisboa.
Esta é a terceira deslocação ao estrangeiro de Francisco este ano, depois das viagens à República Democrática do Congo e Sudão do Sul (31 de janeiro a 05 de fevereiro) e à Hungria (abril). Ainda este mês, no dia 31, Francisco parte para a Mongólia, onde permanece até 04 de setembro.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa na JMJ, que começou na terça-feira e termina no domingo.
O Papa, primeiro a inscrever-se na JMJ, tem prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no sábado, para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia.
É a segunda vez que Francisco vai estar no maior templo mariano do país. Na primeira, em maio de 2017, presidiu à cerimónia de canonização dos pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, no Santuário de Fátima, quando passava o primeiro centenário dos acontecimentos na Cova da Iria.
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a jornada nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II (1920-2005), após o sucesso de um encontro com jovens em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
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