O economista, que anunciou a recandidatura no dia 30 de janeiro, deixou claro que pretende "continuar a ser presidente da Câmara da Guarda" e voltar a "merecer a confiança dos guardenses".
"Quero continuar presidente da Câmara Municipal da Guarda porque a relação que a Guarda estabeleceu comigo e eu com a população, nestes quatro anos, me incentiva a continuar o trabalho que orgulhosamente desenvolvi e que tornou possível pôr a Guarda no radar do investimento e da atração", disse Álvaro Amaro à agência Lusa.
O candidato social-democrata refere que, pelo trabalho realizado no seu primeiro mandato autárquico, "os guardenses manifestam hoje uma autoestima que haviam perdido durante anos e o orgulho de ver a Guarda a recuperar de tanto tempo perdido".
"Comigo como presidente, a Guarda e todas as suas gentes têm uma certeza: continuarei este trabalho, para garantir mais futuro", disse.
Ainda surgiu a possibilidade de ser candidato ao município de Coimbra, mas o social-democrata optou pela recandidatura à autarquia da cidade mais alta do país por três razões: "o respeito pela Guarda", "o afeto pela Guarda" e "o orgulho pela Guarda".
Nas eleições autárquicas de 2013, o atual presidente da Câmara Municipal da Guarda e dos Autarcas Sociais Democratas (ASD), que concorreu em coligação com o CDS-PP, foi eleito presidente da maior autarquia do distrito da Guarda por maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos.
O PS ocupa os outros dois lugares do executivo.
Antes de desempenhar as funções de presidente do município, o candidato foi, durante três mandatos consecutivos, líder da Câmara Municipal de Gouveia, que também conquistou ao PS.
Álvaro dos Santos Amaro, de 63 anos, nasceu em Ribamondego, no concelho de Gouveia, distrito da Guarda. Licenciou-se em Economia em 1978, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Em junho de 1987, Álvaro Amaro integrou a lista de deputados pelo círculo eleitoral de Coimbra, vindo a ser nomeado, no mesmo ano, secretário de Estado da Agricultura do XI Governo Constitucional. Um ano depois, foi eleito vice-presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD.
Em 1991, foi eleito deputado à Assembleia de República pelo círculo eleitoral de Coimbra e, em outubro desse ano, foi nomeado secretário de Estado da Agricultura do XII Governo Constitucional.
Em fevereiro de 1994, foi eleito presidente da Comissão Política Distrital do PSD da Guarda, tendo sido reeleito para o mesmo cargo em abril de 1996.
No mês de outubro de 1995, foi eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo eleitoral da Guarda e reeleito em outubro de 1999.
Em dezembro de 2001, venceu as eleições para presidente da Câmara Municipal de Gouveia.
Já nas autárquicas de 2013, conquistou a Câmara Municipal da Guarda, num ano em que foi também escolhido para presidente dos ASD e criou a Academia do Poder Local, cuja primeira edição decorreu em novembro de 2014, na cidade da Guarda.
Álvaro Amaro é entusiasta do associativismo e movimentos estudantis, tendo sido fundador e presidente da Associação de Antigos Estudantes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra (1995/1997), presidente da Assembleia Geral do mesmo organismo (1997) e, de abril de 1995 a janeiro de 2000, presidente da Casa Académica em Lisboa.
O social-democrata também tem diversas obras e artigos publicados, como "Autonomia Financeira dos Municípios" (1980), "Regionalização e Município" (1982) e "Um Combate no Interior" (2000), entre outros.
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