A medida foi defendida ao final desta manhã durante uma conferência sobre mobilidade e sustentabilidade, realizada no concelho de Loures, no distrito de Lisboa.
O primeiro autarca a defender a extensão do Metropolitano de Lisboa para Loures foi o presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Silva (PSD), considerando que tal seria uma “enorme mais valia” para todos os habitantes dos concelhos da zona Oeste que se deslocam diariamente para Lisboa.
“Irei bater-me para que o metro venha para Loures e, caso venha, peca por tardia”, afirmou o autarca, apontando vantagens para municípios como Mafra, Torres Vedras, Cadaval e Sobral de Monte Agraço.
No mesmo sentido, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU), lamentou que o município seja o único da AML a não dispor de um meio de transporte pesado e instou o Governo a ter isso em atenção no próximo quadro comunitário.
“É muito importante baixar os custos, mas têm de existir condições de rapidez e conforto. É preciso que se tomem decisões agora para que, no próximo quadro, seja considerado uma prioridade”, defendeu.
O autarca comunista referiu que a ausência de respostas de meios de transporte pesado tem sido uma “forte limitação para o desenvolvimento do concelho de Loures”.
“É vital para o desenvolvimento do concelho, da região e para o ambiente”, argumentou, ressalvando que o município “não está fechado numa solução desde que eficaz”.
A importância de uma solução de meio de transporte pesado para Loures foi também defendida pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Fernando Medina.
“A AML vai apresentar um plano de investimento ao Governo que contempla uma verba de 1.100 milhões de euros para transporte pesado. Estamos a finalizar a proposta para depois negociar com o Governo. Não há nenhuma solução que não seja do âmbito metropolitano, uma vez que beneficiará toda a região, inclusive a cidade de Lisboa”, concluiu.
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