Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

Em meados de março, a UE abriu caminho para a criação de centros de imigrantes fora das suas fronteiras, através de um mecanismo que permitiria aos Estados-membros estabelecer tais centros em países não pertencentes à UE, com a intenção de enviar para lá pessoas cujos pedidos de asilo foram rejeitados e que são obrigadas a deixar o território.

Dois meses depois, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou que tinham iniciado negociações para criar esses "centros de retorno" fora do Reino Unido.

Embora não tenha especificado quais os países envolvidos nessas negociações, os Balcãs parecem ser um destino provável.

Keir Starmer mencionou também a Albânia, que já abriga centros de retorno para imigrantes vindos da Itália.

Além disso, o Reino Unido anunciou na semana passada um pacote de investimento de sei mil milhões de euros na Macedônia do Norte.

"Em vez de tratar os Bálcãs como um depósito de imigrantes, a UE e o Reino Unido poderiam desempenhar um papel importante no apoio ao desenvolvimento de sistemas de asilo funcionais", declarou a Human Rights Watch nesta segunda-feira, concentrando especial atenção à situação na Bósnia.

A ONG destaca que, em 2023, a Bósnia concedeu o status de refugiado a apenas quatro pessoas — de um total de 147 solicitações.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, citado no relatório, "embora a lei de asilo do país preveja uma decisão em até seis meses, muitas vezes leva esse mesmo tempo apenas para obter uma entrevista inicial e até 344 dias para uma decisão final. Enquanto aguardam essa decisão, os requerentes de asilo ficam praticamente sem direitos".