O documento, aprovado na terça-feira em sessão plenária, teve os votos contra do CDS-PP e os votos favoráveis dos restantes partidos, foi hoje divulgado pelo gabinete do vereador Manuel Grilo (BE) num comunicado.
Entre as 21 medidas que constam do Plano, o comunicado destaca a criação de uma bolsa de habitação para pessoas transexuais vítimas de violência, a abertura de um apartamento de autonomização para jovens LGBTI vítimas de violência, assim como a organização de ações sobre inclusão no mercado de trabalho e capacitação na procura de emprego e integração no posto de trabalho.
Está também prevista a organização de uma reunião anual para partilha de informação sobre saúde mental e estratégias na área da prevenção do suicídio, refere o gabinete do vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa na mesma nota.
O município vai também dar “suporte a projetos de investigação comunitária sobre questões de saúde das pessoas LGBTI e apoio a iniciativas que promovam o reconhecimento de pessoas e espaços ligados à história LGBTI da cidade”.
“Era necessário criar um instrumento para organizar e consolidar a intervenção da Câmara de Lisboa nesta área. O apoio às pessoas LGBTI precisa de materializar-se em ações na empregabilidade, saúde, educação e acolhimento a vítimas de violência. A igualdade não é um conceito abstrato, podemos identificar prioridades e objetivos em conjunto com os nossos parceiros, e colocar esforços para alcançar resultados concretos”, defende Manuel Grilo, do BE (partido que tem um acordo de governação do concelho com o PS), citado no comunicado.
A Câmara de Lisboa já tinha aprovado este plano em dezembro do ano passado, também com os votos contra do CDS-PP.
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