A informação foi dada à agência Lusa pela porta-voz da conferência de líderes, a deputada do PS Maria da Luz Rosinha, no final da reunião deste órgão.
Os trabalhos já agendados para hoje e sexta-feira irão manter-se, sendo que a redução do número de plenários começa a aplicar-se a partir da próxima semana.
Na próxima terça-feira, dia 19, mantém-se o debate com o Governo sobre política geral, que se realiza com a presença do primeiro-ministro, bem como a sessão plenária marcada para dia 20, quarta-feira.
Já a discussão que teria lugar no dia 21, quinta-feira, sobre um conjunto variado de petições, foi hoje reagendada para dia 3 de fevereiro, adiantou a porta-voz.
Na semana seguinte o esquema de dois plenários por semana também obrigou a ajustamentos: o debate sobre a renovação do estado de emergência passou para dia 28, quinta-feira, e o debate com o Governo sobre as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia mantém-se no dia 29, sexta.
As discussões que estavam marcadas para o dia 28 foram reagendadas para 04 de fevereiro, por forma a conseguir reduzir o número de sessões plenárias de três para as duas pretendidas.
Já quanto ao funcionamento geral do parlamento, Maria da Luz Rosinha disse ainda que esse será “o que está agora, porque já havia aqui algumas restrições: para o funcionamento nas comissões, para o funcionamento no plenário, isso aí mantém-se”.
As comissões parlamentares têm decorrido nos últimos meses em formato misto, entre o presencial e a videoconferência, embora haja autonomia de cada comissão para organizar os seus trabalhos.
Desde o início da pandemia em Portugal que a Assembleia da República tem feito ajustamentos ao seu funcionamento, agendando habitualmente três sessões plenárias por semana, reduzidas agora para duas, mas em algumas semanas entre março e maio chegou a realizar-se apenas uma.
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