“Foi uma questão que o senhor Presidente da República já colocou há uns meses e que todos os partidos disseram que não. É um assunto que está ultrapassado”, declarou aos jornalistas António Costa.
No domingo, respondendo a uma questão do público que assistia a uma conferência, o ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, disse que a antecipação do calendário eleitoral “seria adequado” do ponto de vista da estabilidade se houvesse um alinhamento dos calendários eleitorais que permitisse previsibilidade em termos do semestre europeu e da apresentação de um orçamento em Bruxelas.
Hoje, o chefe do Governo explicou que, “em termos de teóricos e abstratos e para uma Europa do futuro, o alinhamento dos quadros eleitorais seria obviamente interessante, [mas] não é para agora" e não deverá acontecer "tão cedo”.
“Objetivamente, o facto de estarmos sempre condicionados pelo calendário eleitoral uns dos outros é um fator que muitas vezes prejudica o fator de decisão, é obvio que sim”, disse António Costa, referindo-se aos atos eleitorais nacionais, regionais, locais e às eleições europeias.
O primeiro-ministro falava em Lille, no norte de França, após ter visitado uma empresa do grupo português Simoldes.
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