Numa mensagem publicada pelas 19:00 na rede social Twitter, António Costa escreveu que a sua vontade “era ir para Portugal”. “Mas quem é primeiro-ministro não tem vontades pessoais. Tem que procurar fazer o que deve”, lê-se na nota.
Mário Soares, de 92 anos, morreu no sábado no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado desde 13 de dezembro.
O primeiro-ministro tinha afirmado já hoje que os momentos menos formais da sua visita de Estado à Índia, que começou no sábado e termina na quinta-feira, vão ser eliminados, acompanhando os dias de luto nacional pela morte do antigo chefe de Estado Mário Soares.
António Costa falava aos jornalistas em Bangalore, no final do programa do segundo dia de visita de Estado à Índia, ocasião em que também justificou a razão de não poder regressar a Portugal imediatamente para estar presente nas cerimónias fúnebres de Mário Soares.
"Trata-se de uma vista de Estado e, portanto, os primeiros-ministros não têm aqui vontades pessoais. Têm de fazer o que devem fazer", declarou.
António Costa será representado nas cerimónias fúnebres pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira.
O corpo do antigo Presidente da República vai estar em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos a partir das 13:00 de segunda-feira, e o funeral de Estado realiza-se a partir das 15:30 de terça-feira, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
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