“A situação na região é de total controlo e estamos a conseguir retomar a economia com o controlo da pandemia”, referiu o secretário de Estado José Apolinário, frisando que 7% da população residente no Algarve já foi testada desde o início do surto, num total de 30 mil testes.
O governante, que coordena na região a execução da declaração da situação de calamidade, sublinhou, na conferência de imprensa quinzenal da comissão Distrital de Proteção Civil, que é possível no Algarve “manter este nível de resposta dos serviços de saúde, mantendo a abertura da economia”.
Aquele responsável deixou, no entanto, um apelo aos jovens, grupo etário que tem representado a maioria dos novos casos reportados no Algarve, para que deem uma contribuição de responsabilidade enquanto agentes de saúde pública.
Também o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Paulo Morgado, mostrou-se confiante “na capacidade que o sistema já demonstrou de ser capaz de responder eficazmente do ponto de vista do controlo de surtos”.
“Todos já aprendemos muito com isto, todos sabemos hoje mais sobre a doença e os riscos associados”, referiu, sublinhando que não vai ser desativada nenhuma das estruturas em funcionamento, assim como a capacidade de realização de testes.
Segundo aquele responsável, “as estruturas e os planos estão em vigor e vão manter-se em vigor, mantendo-se, igualmente, a “capacidade de resposta do sistema para a deteção e isolamento de casos”.
Já o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, António Pina, sublinhou que a região do Algarve “sobressai no contexto nacional”, o que deixa “uma esperança de que a retoma da economia possa estar mais próxima”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.465 pessoas das 33.969 confirmadas como infetadas, e há 20.526 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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