É o terceiro sismo de magnitude superior a seis a abalar o sul das Filipinas em menos de duas semanas. As autoridades já descartaram o risco de tsunami.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que regista a atividade sísmica em todo o mundo, localizou o epicentro do movimento telúrico a 10 quilómetros de profundidade e a cerca de 15 quilómetros da cidade de Bansalan.
Na terça-feira, um sismo de magnitude 6,6, a 25 quilómetros de Tulunam, na província de Cotabato, provocou a morte de pelo menos oito pessoas. Duas estão ainda desaparecidas e cerca de 400 ficaram feridas.
Mais de 25 mil pessoas foram afetadas pelo sismo de terça-feira em Mindanau, que também causou danos significativos em escolas, hospitais e em mais de duas mil casas.
Há menos de duas semanas, também perto de Tulunam, outro forte terremoto de magnitude 6,4 matou sete pessoas e feriu mais de 200.
As Filipinas ficam no chamado ‘Anel de Fogo do Pacífico’, uma área que acumula cerca de 90% da atividade sísmica e vulcânica do mundo e é sacudida por cerca de 7.000 tremores por ano, a maioria moderada.
Sismos de magnitude superior a cinco são registados esporadicamente na ilha sul de Mindanau; no arquipélago de Batanes, no extremo norte do país; e na região de Bicol.
Este ano, o país sofreu vários terramotos de mais de cinco graus de magnitude. Os mais mortais ocorreram na província de Pampanga em abril passado, que causou 16 mortes, e outro em julho passado em Batanes, com nove.
O último grande terramoto que atingiu o país foi um tremor de 7,1 de magnitude que causou mais de 220 mortes na região central das Filipinas em outubro de 2013; e em julho de 1990, mais de 2.400 pessoas perderam a vida na ilha de Luzon devido a um terremoto de 7,8, um dos mais fortes que atingiu o país.
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